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CAASPsico consolida-se como meio de assistência à saúde mental da advocacia

 Lançada em abril, a CAASPsico consolida-se entre a advocacia como ferramenta de amparo psicológico momentâneo ou mesmo para realização de terapia continuada. Com mais de 15 mil acessos e 1.718 atendimentos, a plataforma de saúde mental é acessível pelo site da Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo (www.caasp.org.br). A atenção psicológica à distância passou a ser recomendada pelo Conselho Federal de Psicologia em março de 2020, em virtude das medidas de distanciamento social adotadas para frear a transmissão do coronavírus.A CAASPSico permite o rastreio do risco em saúde mental por meio de um software de avaliação psicológica. São disponibilizados materiais psicoeducativos desenvolvidos com base nos dados coletados. A advocacia também tem acesso a cartilhas e e-books sobre bem-estar e ao “estressômetro” – um teste on-line para aferir o nível de estresse. Tudo isso é gratuito.Quem necessita de atenção individualizada pode recorrer a orientação on-line com profissionais de psicologia na própria plataforma, todos credenciados ao Conselho Federal de Psicologia (CFP).Atualizado após a fase de apoio social mais incisiva devido ao choque da pandemia, o preço de cada uma das três primeiras consultas (fase de avaliação) é R$ 59,90. Para aqueles que decidem prosseguir com o tratamento psicoterapêutico, as consultas seguintes custam R$ 79,90. Tais valores estão muito abaixo dos que se praticam no mercado.Segundo a diretora da CAASP Raquel Tamassia, “a entidade, na atual gestão, inseriu a saúde psicológica da advocacia entre suas prioridades, face à gravidade e à recorrência dos casos de colegas que necessitam de apoio”. Para Tamassia, “os números de acessos à plataforma confirmam o acerto da iniciativa”.“O que nós temos visto é uma população que chega bastante vulnerável, com ansiedade e depressão. É importante que se estimulem as buscas pelas pessoas que ainda não estejam num nível de exaustão. Os atendimentos até aqui são de pessoas bastante fragilizadas, e o atendimento psicológico não deve ser buscado apenas quando a pessoa está no seu limite”, orienta Ana Carolina Peuker, doutora em Psicologia e CEO da Bee Touch.Segundo estudo da Bee Touch, 52,7% das pessoas que procuraram a atenção da CAASPsico tomam algum ansiolítico, e 47,3% fazem uso de antidepressivos. Dentre os pesquisados, 67% não possuem transtorno psiquiátrico diagnosticado e, no caso daqueles o possuem (32,3%), 64,6% informam ansiedade e 26,2%, depressão. 84,4% identificam alguma fonte de estresse na rotina atual – dentre estes, o trabalho é o fator mais estressante para 57,9%.Outra sondagem evidenciou uma nova face dos distúrbios entre os usuários da plataforma: 53% sentem-se ansiosos quando não verificam mensagens no smartphone ou em outro dispositivo eletrônico e 52% ficam tristes ou frustrados quando se comparam com outras pessoas nas redes sociais.A conectividade, especialmente em tempo de distanciamento social, é fundamental. A hiperconectividade, contudo, é prejudicial à saúde mental, ligando-se diretamente a falta de concentração, dores nas mãos, lombalgia e prejuízo da memória.“Cada vez mais pessoas estão sentindo na pele os efeitos negativos da hiperconectividade. Sabemos o quanto a tecnologia ajudou na forma como trabalhamos, ajudou a manter o contato com as pessoas que vivem longe. Mas, por outro lado, sobrecarregou muita gente com cargas maiores de estresse, de ansiedade”, explica Ana Carolina Peuker. Cartilha - O empenho da OAB e das Caixas de Assistência de Advogados em desenvolver estudos sobre a saúde mental da advocacia já resultou em outras ferramentas de apoio à classe. Tendo o presidente da CAASP, Luís Ricardo Davanzo, como um dos seus incentivadores, o Programa de Saúde Mental da Advocacia fez um mapeamento detalhado dos distúrbios psicológicos entre advogados e advogadas, o qual resultou na segunda edição da Cartilha de Saúde Mental da Advocacia, lançada em janeiro último.A Cartilha da Saúde Mental da Advocacia é uma das peças que compõem o Plano Nacional de Prevenção das Doenças Ocupacionais e da Saúde Mental da Advocacia, oficializado pelo Provimento 186/2018 do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. 
25/11/2020 (00:00)
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